L: Quando não vejo, não ouço, não falo. Queria existir apenas, sem necessidade de viver...
R: ...de um pouco mais que nada daquilo que esperava para si. Por isso, resolveu dar a volta...
L: ...atrair o cometa não foi fácil. Mas os campos gravitacionais funcionaram no final. Por pouco salvou-se a humanidade da devastação...
R: ...que se deu no coração da pequena flor que ela cuidava com muito amor...
L: ...mas o Amor não teria maiores responsabilidades. Eros, filho de Afrodite, tomou para si as dores humanas, mas em nada contribuiu para ajudar os homens. Sua cegueira só tornava as coisas mais difíceis...
R: ...mas para uma flor nada é impossível, basta um pouco de água e ar para começar tudo de novo...
L: ...novo é inédito, mas novamente é repetição. Não há nada de novo no novamente. Riu-se das incongruências do português...
R: ...que me falta para continuar a construir estas frases. não tarda e eu acho mais um palavrão. Será mesmo preciso? Quem sabe e vejo uma nova ideia...
L: ...não, não fazia ideia do que seria de sua vida. De nada adiantou o curso de filosofia, mas um aborto era algo muito sério mesmo. Melhor não contar a ninguém...
R: ...depois de comer mais uma cordinha importante, Audrey olhou para mim e falou "ninguém joga do meu jeito"!
(Brincadeirinha a quatro mãos - apesar de usarmos só duas - e duas vendas)
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